O FPE que representa
60% da arrecadação diminuiu consideravelmente e este ano no mês de junho, essa
perda totalizou R$ 8 milhões em comparação a mesmo período no ano passado.
Alguns dos servidores
inativos, como é o caso da senhora Lia Santos com idade de 68 anos, diante da
situação necessitou equilibrar as dividas diante desses atrasos no pagamento. “Até
a minha alimentação ficou comprometida com os atrasos nos pagamentos. Minha
feira caiu de R$ 800 para R$200. Ando recebendo muitas cobranças, porque não
estou com as contas em dia e isso é um constrangimento. Só queria ter a certeza
de uma data fixa para receber meu pagamento”. Ressaltou.
O quadro é tão desfavorável
ao estado, que o secretário de Estado da Fazenda, informou que até os
pagamentos dos fornecedores foram comprometidos. “Essa é uma crise bastante
grave. E faz com que o estado não tenha condições de honrar com os pagamentos
que ele tem que fazer durante o mês, como salários e fornecedores. O governo
tem atuado localmente no sentido de se desfazer de determinados bens, como
imóveis e áreas do estado. Estamos buscando alternativas junto ao governo
federal para compensar a queda de arrecadação”. Revelou
Devido à diminuição doFundo Participativo dos Estados, com cálculos de 3,9% a menos em contrapartida
ao ano de 2015, estes dados influência no processo de arrocho financeiro. Pois em
2015 foi gasto um montante de R$ 8,62 bilhões, este ano as projeções foram de
R$ 8,29 bilhões. De acordo com a Secretaria de Estado do Planejamento Orçamento
de Gestão do Governo de Sergipe, houve uma redução nos gastos mediante, a parte
administrativa, secretaria de saneamento, ciências e tecnologia, transporte,
desporto e lazer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário