segunda-feira, 30 de maio de 2016

importante saber

conceito de Rock (reeditado por oiram) livro primeiro passos.

que pretensão definir o rock! absurdamente polimorfo, ele parece variar mais no tempo do que no espaço do que o fazia , por exemplo, o barroco na idade Moderna, Mas se a idéia é definir , arregacemos as mangas e vamos , ver no que quer que dá. tenho certeza que as próximas paginas vão provocar reações azedas , de rockeiros convictos e anti-rockeiros. tudo bem. o que importa é que , bem ou mal, falemos dele. talvez assim ele consiste um espaço acadêmico que a comunidade sempre lhe negou.
vamos partir do concreto: assim a definição que procuramos vai surgir normalmente. por exemplo: parece dificil negar que Rock around the clock de Bill haley and his comets seja rock.o mesmo se pode dizer de Jailhouse rock com Elvis presley, Johnny B.goode de Chuck Berry, Help! dos Beatles, Satisfactions dos Rollings stones e muitas outras. porquê? poderiamos argumentar que esses clássicos têm o dom de agitar as platéias, que não resistem em suas cadeiras , e fazem o mais rigido dos jovém se contaminar pelas notas que parecem penetrar nas veias e artérias e põem o sangue para borbulhar. o cara ouvinte( você por exemplo). irremediavelmente comprometido com o clima, se vê obrigado a dançar e cantar , como no antologico twist and shout ( Medley e Russell) que os beatles , imortalizaram.para entender o rock é necessário não perder isso vista. ao contrário da música erudita. que exige o silêncio e o bom comportamento da platéia( imagine o papel ridiculo de alguém que se levantasse em pleno teatro municipal para alcançar o tom de uma cantora de opéra ou gesticulasse como o maestro). o rock pressupõe a troca , ou melhor , a integração do conjunto ou do vocalista , procurando estimula-loe sar de sua convencional passividade perante os fatos. Por isso e fundamental . se não houver reação corpórea “ quente”, não há rock. É verdade que as cortes renascentistas também dançavam. E é por isso que eu digo ‘QUENTES”: não pode haver regras , cenas determinadas, linhas do salão a cobrir , músculos tensos a esperar o próximo movimento. O rock precisa de liberdade física , o que ficou claro de (Elvis presley , lembra? )a fred mercury , , assim como as pinturas multicoloridas dos hippies dos 60 ás cores agressivas do punk dos 70. Como é obvio , o rock está muito mais para isadora do que para copelia. É nesse sentido , que a “música de protesto” ,como é convencionalmente chamada, não é rock. Dominada pela necessidade de se passar uma mensagem politica , ela coloca em segundo plano a questão do som , para que o público  se atenha á letra. No seu limite , encontramos caminhando e cantando de geraldo vandré, gigantesca na letra , capaz de mover multidoes ,mas pobre na melodia e na harmonia a ponto  de autor temer por sua classificação no FIC de 68.


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